Acredito que nunca pudemos verificar esse mundo tão VUCA quanto agora: um mundo volátil, incerto, complexo e completamente ambíguo! Esse termo, oriundo do exército dos EUA, mostra exatamente a estratégia de guerra que se trava nos tempos atuais.
Ao se deparar com as contínuas e inesperadas demandas que estão aparecendo devemos nos fazer a seguinte pergunta: como garantir o crescimento de forma estruturada e orquestrada fazendo com que cada um desempenhe seu melhor papel ao mesmo tempo que é preciso dar atenção aos resultados da empresa?
Se antes esse crescimento organizacional já era bastante desafiador agora em tempos de pandemia isso se torna gigantesco. Nesse cenário, o papel do líder é crucial. Mas como ser líder em meio a tantas mudanças, cuidar do bem-estar e dar suporte à sua equipe, sem tirar os olhos dos resultados e metas estabelecidas?
Está mais do que claro que equipes formadas por pessoas que estão felizes no que fazem tem resultados comprovadamente maiores. Quando isso se expande além das fronteiras da organização, influencie a vida pessoal do colaborador e a sociedade como um todo, isso toma proporções inimagináveis!!
Empresas que já perceberam isso, vem desenvolvendo cada dia mais autonomia em suas equipes, investindo na capacitação de auto gerenciamento de suas demandas e engajamento significativamente maiores,
Essas empresas obtém resultados claramente expressos no seu balanço financeiro. Ecertamente estarão á frente nesse novo desafio mundial.
Assim como um maestro, o papel do líder deveria a ser o de dar suporte para que isso aconteça bem e não apenas ter que ficar apagando incêndios o tempo todo. Quando se consegue que a equipe “toque de forma harmônica”, sobra tempo para melhor gerenciamento de movimentos de construção e aprendizado das melhores práticas, o que resulta em soluções mais ágeis do que simplesmente verificar se o “job description” está sendo cumprido.
Embora na teoria isso pareça lógico, na prática esse movimento não é tão simples: são necessários vários ajustes, muitos deles enfrentando paradigmas e crenças tão enraizadas, fonte de muitas práticas que nem sempre tem os melhores resultados. Isso é perceptivel tanto no nível operacional como dos gestores.
Assim tudo fica comprometido quando a comunicação usada entre o líder e sua equipe influencia não só dentro dessa, como extrapola outras áreas , acabando por contaminar a organização como um todo.
Como resultado, temos pessoas bem intencionadas em todos os níveis, mas que se sentem frustradas ao verem que seus movimentos não alcançam os resultados esperados.
Esse contexto gera insatisfação nos seus clientes internos, instaura um clima organizacional ruim, gera conflitos internos quando um ou outro funcionário se destaca, causando mal-estar entre as equipes e desmotivação no ambiente.
Consequentemente, clientes externos também sentem o impacto, assim como todos os envolvidos nesse sistema. Nesse cenário, ainda que haja crescimento do negócio em si, esse se dá através de duro estresse e tensão, comprometendo toda saúde organizacional.
E você? Como andam os seus processos de liderança nesse mundo tão VUCA?